segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Véspera de Natal *


Véspera de natal. Estou assentada à janela da sala observando o tempo... Neva muito lá fora, como daquela vez...Era véspera de natal, como hoje, meus pais haviam saído para ir ao shopping, comprar o que faltava para a ceia de natal, eles não tiveram tempo antes, os dois trabalham muito e não me querem com esse tipo de responsabilidade. Estava eu, sentada nesta mesma janela observando o tempo lá fora, nevava demais, estava começando a preocupar-me com a demora de meus pais. Olhei para o relógio e vi: 20h00min em ponto. Vi que já era tarde, mas acalmei-me, pois era véspera de natal, tudo estava lotado de gente, eles não chegariam ali antes da 22h00min. Voltei minha atenção para a janela. Foi quando eu vi. Uma sombra de alguém parado lá fora, naquela tempestade de neve! Meu Deus, que pessoa louca! Só pode estar perdido! – Pensei. Peguei meu agasalho e sai correndo lá pra fora. Tive uma enorme surpresa quando percebi que não havia ninguém ali. Assustada, olhei pra todos os lados a procura da figura estranha e misteriosa que estava ali, mas nada achei.
Voltei-me para dentro de casa, estava congelando! Guardei o agasalho no armário e fui me sentar à frente da lareira. O local estava quente e aconchegante. Perfeito para se aquecer do frio. Momentos depois eu percebo que não sou a única no aposento querendo me aquecer.
AAAA! Eu grito assustada. Meu Deus como ele entrou aqui, foi o que pensei. Estarrecida engatinhei até a parede e me encolhi lá, olhando horrorizada aquela pessoa.
Oi? – Disse o rapaz. Com uma aparência agradável, com roupas um tanto anormais. Ele vestia roupas bem largas, calças cor verde escuro surrado, blusões de mesmo tom surrado e um sobretudo preto, também surrado pelo tempo. Em suas mãos, luvas, meio velhas e rasgadas. Era um sujeito maltrapilho. Olhei aquela figura de cima a baixo; reparando bem, seu rosto, até que não era feio, tinha sua beleza por trás de todos aqueles trapos.
Levantei-me calmamente, percebi que aquele sujeito não oferecia perigo algum. Devagar, fui chegando perto. Oi, disse em resposta. Como você entrou aqui? – perguntei chegando mais perto. Ele parecia assustado. Bem... – começou ele – A porta... Estava aberta. – Concluiu ele sorrindo sem graça. – Então, como você foi me procurar lá fora, achei que podia entrar e me aquecer um pouco.
Mas que ousadia! –Estourei. – Acho melhor você se retirar, antes que meus pais cheguem e aí a coisa vai piorar para o seu lado.
Não posso ir embora – disse – não ainda.


*


Tá inacabado, eu sei u.u~
Mas deu vontade de postá-lo aqui :/ Na verdade, falta do que postar ¬¬"

Se alguem ler isso aqui o_o e tiver idéias de como pode terminar, estou aberta a sugestões =D


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